Uma cientista da Universidade de Nova York, Judy Zelikoff, divulgou dados de uma
pesquisa comprovando que uso do cigarro eletrônico pelas grávida pode prejudicar o feto.
Os testes foram realizados com ratas grávidas, que durante o experimento ficaram exposta ao vapor do cigarro, a cientista então realizou a comparação da ninhada destas ratas com outras que não foram submetidas a fumaça.
Os resultados mostraram, que os animais nascidos dessas ratas apresentaram mudanças no córtex do lobo frontal, hiperatividade e nos ratos masculinos produziram uma quantidade menos ativa e menor de esperma, o que reduz a capacidade de reprodução.
O cigarro eletrônico, que é proibido no Brasil, porém pode ser comprado facilmente em outros países, e isso fez com que a pesquisadora despertasse atenção para uma situação preocupante.
Embora o teste tenha sido feito com ratos, e aqui não queremos compará-los com seres humanos, o produto não pode ser utilizado por mulheres durante o período gestacional, pois os estudos apontaram que isso seria um risco ao bebê.
Por pensarem que o e-cig é forma mais segura de fumar as gestantes podem, sem saber, fazer uso de algo, que tem grandes chances de prejudicar o desenvolvimento da criança, já que a parte do cérebro, dos ratinhos, afetada é responsável pela cognição, planejamento e motivação.
Os cigarros eletrônicos
O cigarro eletrônico é um dispositivo similar ao cigarro comum. O aparelho é divido entre filtro parte eletrônica e bateria, alguns fabricantes produzem modelos com uma luz de led na ponta para imitar a brasa acesa.
A ideia inicial é de que estes aparelhos foram criados para diminuir o vício das pessoas, já que a quantidade de nicotina pode ser diminuída aos poucos. Outra justificativa seria de que a nicotina utilizada nos e-cigs não seria o suficiente para viciar um a pessoa.
Essa afirmativa dos produtos é baseada em estudos que apontam que uma porcentagem dos fumantes fuma por hábito e não porque são viciados, com isso procuram alavancar as vendas do produto.
O Funcionamento
Para usar este cigarro o procedimento é semelhante ao comum. O usuário puxa o ar pelo cartucho onde contém água e as substâncias químicas, podendo estas serem aromatizadas ou não, e também a nicotina. Com esse gesto o dispositivo é acionado acendo a lampada de led e o atomizador (depósito de líquido).
Por serem aparelhos que funcionam por meio de bateria é necessário carregá-lo. São constituídos de conectores USB que podem ser usado em computadores ou diretamente na energia.
O uso no Brasil
Por determinação da Anvisa, em 2009, o território nacional foi proibido de comercializar esse produto. O texto proíbe ainda a distribuição, propaganda e importação do mesmo, ou qualquer outro tipo de imitação do cigarro comum.
Segundo a agência, esse tipo de aparelho pode ser mais nocivo à saúde, pois além das substâncias cancerígenas presente no cigarro , possui nitrosamina (compostos químicos cancerígenos) e dietilenogicol. (composto orgânico utilizado na fabricação de resinas poliéster e em outros setores da industria química)
Para Organização Mundial de Saúde (OMS) até o momento não foi provado que o mesmo não prejudica a saúde humana conforme afirma os fabricantes.